Em um mundo onde o desejo de liberdade brilha intensamente, há momentos em que nos vemos aprisionados, mesmo quando a chave parece estar ao nosso alcance. É um paradoxo cruel, sentir que nossos sonhos estão a um passo, apenas para ver o tempo passar e não poder alcançá-los. Essa sensação de impotência é um peso que pesa no coração, uma chama que não pode ser acesa, mesmo com todas as estratégias e planos.
As expectativas e necessidades que nos cercam podem se tornar âncoras, prendendo-nos ao fundo de um mar de sonhos inatingíveis. É doloroso perceber que a liberdade, que deveria ser uma conquista pessoal, muitas vezes parece uma miragem distante. A ideia de seguir em frente e construir o próprio caminho se torna um desafio constante, um conflito entre o desejo de voar e as amarras que nos prendem ao chão.
É compreensível sentir que os sonhos passam diante de nós, como um desfile de possibilidades inexploradas, enquanto nossas mãos permanecem atadas. A luta entre o desejo de autonomia e as responsabilidades que carregamos é uma batalha interna complexa. E, embora a sensação de estar preso seja esmagadora, é importante lembrar que a busca pela liberdade é um processo, não um destino final. Cada pequeno passo, cada estratégia implementada, pode ser um movimento em direção à realização dos nossos sonhos.
Aline Cruz.